A depressão pode também acometer o público infantil. Crianças pré-escolares podem se mostrar chorosas, fazer afirmações negativas sobre si mesma ou mesmo ter comportamento autoagressivo. Os níveis de desenvolvimento podem regredir, como voltar a ter enurese, por exemplo.
Já entre crianças de 6 a 12 anos, diante de uma depressão, há um padrão de comportamentos que provocam rupturas, tais como dificuldades acadêmicas, que resulta num decréscimo do rendimento escolar e problemas no relacionamento com colegas, com sinais de irritabilidade e agressão.
Os principais sintomas de depressão infantil são:
- Estado de melancolia, com expressões ou demonstração de tristeza, solidão e pessimismo;
- Mudanças de estado de ânimo, mau humor, irritabilidade, aborrecimento, hipersensibilidade e choro fácil, negativismo, dificuldade para consolar e agradar;
- Idealização autodepreciativa, com sentimentos de inutilidade, incapacidade, culpabilidade, ideias de perseguição, desejos de morte ou de fugir de casa;
- Comportamento agressivo, dificuldade nas relações interpessoais, facilidade para brigas e ira súbita;
- Alterações de sono, como insônia ou dificuldade de acordar pela manhã;
- Mudanças no rendimento escolar;
- Socialização diminuída, retraimento social, perda de interesses habituais;
- Mudança de atitude na escola, como recusa para ir;
- Queixas somáticas, como dores de cabeça, musculares ou abdominais, além de outras preocupações ou queixas;
- Perda da energia habitual , fadiga física ou mental;
- Mudanças no apetite ou no peso habituais.
Esses sintomas servem de alerta aos pais, devendo buscar atendimento profissional diante da possibilidade da depressão infantil.
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